
Patronas Acadêmicas
A Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul foi fundada “para proporcionar À mulher intelectual um lugar de maior realce entre os valores contemporâneos e o merecido culto entre as gerações futuras”
Uma academia literária, de modo geral, funciona com um quadro de sócios/sócias acadêmicos/acadêmicas, o que constitui as chamadas cadeiras, as quais os/as intelectuais tomam posse.
Cada cadeira tem alguém (também literato/literata, na maior parte das vezes) que “dá nome” aquela cadeira: o que é chamado de patrono/patrona – uma homenagem póstuma para uma determinada pessoa, que é reconhecida pelos pares como de alto valor (o que pode ser entendido como valor literário, de história de vida... pois o capital simbólico se forma e acumula por diferentes frentes – também podendo ser reconvertido). No caso da ALFRS, em relação a sua constituição, inicialmente contava com um número de vinte (20) cadeiras, o que foi ampliado para quarenta (40) em 1948. Posteriormente este aumento foi explicado buscando uma genealogia, por assim dizer, de academias de letras – a mudança teria acontecido em função da organização da Academia Francesa de Letras, que serviria de modelo para as que se seguiram (um exemplo é a própria Academia Brasileira de Letras).







































