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sobre

Âncora 2

A Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul é uma associação de caráter exclusivamente literário, sem fins lucrativos, que visa a promoção cultural e a valorização da mulher. Com sede e foro em Porto Alegre, a Academia foi fundada em 12 de abril de 1943. Tem 82 anos de atividades ininterruptas.  Trata-se da entidade mais antiga entre as Academias congêneres do Brasil, seguida pela do Rio de Janeiro, Goiás (69), Jundiaí, (1971) Belo Horizonte (1983) Santos (1986) e Natal. No contexto histórico-social, a Academia gaúcha surgiu na época em que as mulheres começavam a buscar trabalho nas fábricas, suprindo a indústria arrasada pela segunda guerra mundial.  Fundada por iniciativa da empreendedora Lydia Moschetti, também criadora do Banco de Olhos, entre outras entidades importantes, em nosso meio, a Academia Literária Feminina foi considerada uma ousadia. Na época, apenas o lar era o espaço destinado á mulher. A despeito da opinião da imprensa e, das incompreensões depois superadas, as integrantes da Academia transpuseram limites e vieram a público. Publicaram poesia, crônica ensaios, realizaram sessões de declamação e oratória. A Academia caracterizou-se, portanto, pelo pioneirismo. Só mais tarde, as Universidades abriram espaços para a atuação feminina, com a criação de cursos, alguns freqüentados prioritariamente por mulheres. Quanto à sua concepção, a Academia Literária Feminina do RS seguiu o modelo francês, com quarenta cadeiras vitalícias, espelhando, em sua composição profissional, o leque de avanços da caminhada da mulher ao longo das décadas.  Ocupada no início por literatas e uma médica pioneira, atualmente a Academia congrega profissionais em diversas áreas do saber com relevante atuação na sociedade. Equipe representada por professoras universitárias, advogadas, jornalistas, psicólogas, historiadoras, pesquisadoras, ensaístas, tradutoras, uma empresária, uma arquiteta, uma museóloga e uma desembargadora. Além das quarenta Titulares, que constituem os seus quadros a Academia Literária Feminina tem um número indeterminado de membros Correspondentes, Beneméritos e Honorários. Cada Acadêmica Titular tem como Patrona um nome ilustre da literatura Riograndense ou Brasileira, falecida antes da fundação da Academia. Entre elas, Cecília Meireles, Lila Ripoll e Luciana de Abreu. Superando obstáculos e surpreendendo pelas suas propostas, a Academia mantém suas finalidades e competências, adequando-se a contemporaneidade. Seu programa cultural inclui sessões públicas, conferências, estudos sobre figuras e valores femininos brasileiros, comemoração de datas cívicas, e recepção a personalidades ilustres e intelectuais que transitam por Porto Alegre. Realiza painéis, cursos e concursos literários, ciclo de palestras entre outras atividades afins. Por meio de suas publicações, (Presença literária e Coleção Sempre viva), em intercâmbio cultural com entidades congêneres, atinge também outros países. Em 1953 a Academia foi declarada de utilidade pública pela lei Municipal nº 4040. Quanto ao seu patrimônio, a Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul possui uma sede própria, na rua Sarmento Leite 933, casa construída em estilo arquitetônico eclético, na década de 1920 e doada pela médica pioneira, Dra. Noemy Valle Rocha, em 1963. A sede guarda um valioso acervo bibliográfico não só da produção das acadêmicas, mas também reúne livros diversos, constituindo-se em um rico conjunto documental para pesquisa sobre a história da mulher no Rio Grande do Sul e no Brasil. A lei estadual nº 12.772, de 04.09.2007, tornou a Academia Patrimônio Histórico Cultural do Rio Grande do Sul. Em 2008, as obras de recuperação e re-adequação do prédio da instituição foram realizadas com financiamento do Ministério da Cultura. Também este ano, por Emenda Parlamentar do PRONAC nº 06-8039, foi criado o Projeto Memorial Feminino, tornando a Academia um espaço cultural diferenciado na cidade de Porto Alegre.

Fundação: A cidadã italiana Lydia Moschetti idealizou e concretizou – com o apoio de Stella Brum, Alzira Freitas Tacques, Aurora Nunes Wagner, Áurea Pereira Lemos, Aracy Froes e Beatriz Regina – a fundação da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul, em 12 de abril de 1943, em Porto Alegre.

Grupo presente na Fundação da ALFRS. Sentadas da esquerda para a direita: Aura Pereira Lemos, Lydia Moschetti e Aracy Fróes. De pé, na mesma ordem: Beatriz Regina, Alzira Freitas Tacques, Aurora Nunes Wagner e Stella Brum.

objetivos

Âncora 3

A Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul, ALFRS é uma associação de caráter cultural e congregada de mulheres, criada em 12 de abril de 1943, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de duração indeterminada e com sede e foro no município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, onde se localiza na Rua Sarmento Leite, 933. A ALFRS tem como objetivos contribuir para a valorização cultural e intelectual da mulher; incentivar a pesquisa científica e estimular a criação de obras de caráter literário e artístico; promover atividades culturais para o reconhecimento da plena cidadania da mulher. A Academia compõe-se de 40 membros titulares, vitalícias, ocupantes de uma cadeira que tem como patrona uma escritora da literatura sul-rio-grandense ou naiconal, a quem cabe pagar uma contribuição anual, fixada pela Diretoria, com direito de votar e ser votada para os cargos diretivos. Desde sua fundação a Academia trabalha ininterruptamente para associar talentos e promover atividades culturais para o reconhecimento da plena cidadania. Dessa maneira acumulou ao longo do tempo um acervo significativo de produção literária de suas acadêmicas, em revistas, livros e coleções que, juntamente com o prédio próprio, constituem o patrimônio material da Academia. Em 15 de agosto de 2007, a Academia foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.772 publicada no Diário Oficial de 04 de setembro de 2007.

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